Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), nesta fase são “utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação”.
Falha mecânica é a causa mais provável da queda. Foi o que disse o perito aeronáutico e forense Daniel Kalazans em entrevista ao UOL News. “Falarei como controlador e piloto. Operei muito no Campo de Marte, que tem uma área muito complicada após a decolagem. Tudo indica que foi uma falha técnica, mecânica. Entendo que ele (o piloto) tenha buscado o retorno. A melhor opção seria voltar para o próprio Campo de Marte e provavelmente isso não foi possível. O local de pouso ali naquela região é muito difícil. O piloto buscou a melhor opção, que foi tentar um pouso forçado na avenida [Marquês de São Vicente]. Mesmo assim, temos complicações. Em uma avenida, há postes, árvores, fios de alta tensão… Dificilmente ele lograria êxito.
Este é ao menos o oitavo caso de queda de avião de pequeno porte no Brasil nos últimos quatro meses. Além disso houve quedas de helicópteros, que foram duas no último mês: uma em Caieiras (SP) e outra em Cruzília (MG). A relação inclui casos de grande repercussão nacional, como o do avião que caiu em Gramado, na Serra Gaúcha, em 22 de dezembro, deixando 10 mortos e 17 feridos. E o de Ubatuba, no litoral paulista, em 9 janeiro, que deixou um morto e quatro feridos.
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