130 depois: A identidade de Jack o Estripador, pode ter sido revelada

Foto: Ilustrativa

Pesquisadores e descendentes das vítimas de Jack, o Estripador, estão tentando finalmente identificar o notório assassino, mais de 130 anos depois que ele cometeu uma série de homicídios em áreas pobres do leste de Londres, na Inglaterra.

Descendentes das vítimas, ao lado de pesquisadores como Russell Edwards, estão pressionando as autoridades locais por um inquérito oficial para responsabilizar Aaron Kosminski pelos crimes.

Kosminski, um imigrante polonês que morreu em 1919, foi considerado o principal suspeito dos cinco assassinatos ocorridos em 1888, mas nunca foi formalmente acusado. O caso voltou à tona recentemente graças a uma descoberta científica.

Reviravolta
Conforme repercutido pelo E! News, o DNA, encontrado em um xale recuperado de uma das cenas do crime, pertencente à vítima Catherine Eddowes, foi comparado com uma amostra de DNA fornecida por um parente de Kosminski, resultando em uma correspondência de 100%. A descoberta foi publicada no Journal of Forensic Sciences em 2019.

Russell Edwards, estudioso cujas pesquisas levaram à descoberta, expressou sua emoção com os resultados. “É muito difícil colocar em palavras a alegria que senti quando vi a correspondência de 100% do DNA”, afirmou em entrevista ao The Sun, em 31 de janeiro. Para ele, isso traz um sentimento de encerramento e justiça para os descendentes das vítimas.

Karen Miller, uma das descendentes de Eddowes, também comemorou a descoberta e pediu uma investigação formal para que os resultados possam ser oficialmente reconhecidos. “Temos a prova”, disse ela ao Daily Mail, em 12 de janeiro. “Agora precisamos deste inquérito para nomear legalmente o assassino”.

No entanto, alguns especialistas levantaram questões sobre a validade das descobertas e alertaram contra a interpretação precipitada dos resultados.

Walther Parson, cientista forense da Universidade Médica de Innsbruck, na Áustria, criticou a omissão de sequências genéticas de parentes vivos de Eddowes e Kosminski no artigo, que foi substituído por um gráfico que indicava a conexão entre o xale e as sequências de DNA modernas.

“Caso contrário, o leitor não pode julgar o resultado”, afirmou ao Science.org em 2019, quando o estudo foi publicado.

Outro cientista, Hansi Weissensteiner, também da Universidade Médica de Innsbruck, argumentou que o uso do DNA mitocondrial não permite identificar um culpado de forma conclusiva, mas apenas excluir suspeitos. “Com base no DNA mitocondrial, só se pode excluir um suspeito”, explicou.

Apesar das críticas, uma equipe jurídica contratada por Edwards está se preparando para solicitar um inquérito oficial sobre o caso, conforme ele informou ao The Sun.

Fonte: https://aventurasnahistoria.com.br

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