Após a morte da brasileira Juliana Marins na Indonésia, especialistas destacam medidas essenciais para a prática segura de esportes de aventura e ressaltam a importância de treinamentos como o de atendimento pré-hospitalar.
Aventura e segurança devem caminhar juntas. E foi exatamente com esse propósito que a escola JG Cavalcante realizou, no último dia 22 de junho, uma aula de campo desafiadora no Morro do Torreão, em João Câmara/RN. A simulação de resgate em terreno íngreme e acidentado fez parte do curso de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) e reforçou a importância da formação prática para quem deseja atuar como socorrista — ou até mesmo para aventureiros que enfrentam ambientes extremos.
A atividade, conduzida com rigor técnico e seguindo os protocolos do SAMU e do Ministério da Saúde, proporcionou aos alunos uma vivência próxima da realidade enfrentada por equipes de emergência em situações críticas. Para o instrutor Jair Góis Cavalcante, socorrista há mais de 30 anos e referência na área, o conhecimento em primeiros socorros é essencial para qualquer pessoa que deseje se aventurar em trilhas, escaladas ou esportes radicais.
“A diferença entre a vida e a morte, muitas vezes, está na ação dos primeiros minutos. Saber o que fazer enquanto o socorro especializado não chega é uma habilidade que todo aventureiro deveria ter. É uma questão de responsabilidade com a própria vida e com a dos outros”, alerta Jair, que também integra o Núcleo de Educação Permanente (NEP) do SAMU Natal.
A necessidade de preparo ganhou ainda mais visibilidade após a tragédia que vitimou Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A brasileira caiu de uma cratera vulcânica no dia 21 de junho e, embora tenha sido localizada com sinais vitais dois dias depois, o resgate só foi possível no quarto dia — quando ela já não resistia mais. A demora foi agravada pela ausência de comunicação eficiente e pela dificuldade de acesso ao local.
Casos como esse expõem a urgência de medidas preventivas e do conhecimento básico de primeiros socorros por parte dos praticantes de atividades ao ar livre. Segundo especialistas, quem deseja se aventurar em trilhas e locais isolados deve seguir cuidados fundamentais:
- Procurar guias credenciados e experientes;
- Ter um Kit de Primeiros Socorros;
- Fazer uma autoavaliação do próprio condicionamento físico;
- Evitar praticar sozinho;
- Conhecer previamente a empresa ou grupo responsável pela atividade;
- Informar amigos ou familiares sobre o trajeto e o tempo estimado;
- Ter noções básicas de APH para agir em caso de emergência.
Reconhecida por sua excelência, a JG Cavalcante é atualmente a escola que mais forma socorristas no Rio Grande do Norte, com um currículo voltado para a realidade do atendimento em locais remotos e situações de risco.
Para quem deseja se capacitar e estar mais preparado para enfrentar aventuras com responsabilidade, os cursos da JG Cavalcante oferecem a base ideal. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp: (84) 99410-3961.