A ousadia do crime fragmentada diante de respostas céleres, pungentes e legítimas
Todo território contaminado pelo tráfico de drogas na Grande Natal é mapeado e conhecido pelas forças de Segurança Pública. Não existe um só beco ou travessa que não seja endereço já carimbado na memória de agentes “passados na casca do alho”, quando é referido o termo criminalidade.
Nos últimos 15 anos testemunhamos a olho nu o surgimento e crescimento do crime desorganizado, isso mesmo, desorganizado, impondo uma leitura clara de uma guerra sangrenta entre dois grupos ou três, que buscam nos cidadãos a garantia logística de suas ações através dos roubos e furtos mostrados e vividos diariamente pelo potiguar.
Mesmo com o amparo frágil e embarreirado por tantos fatores desestimulantes, a tropa guardiã das muralhas do castelo de Keulen parece “engolir a seco”, as negligências tão malhadas e camufladas com promessas de ouro, repetidas feito um vinil arranhado. O combatente nunca foi ou será um desertor, pelo contrário, ele é submetido a escolhas dolorosas, proteger a família, ou o Estado inteiro.
Além dessas autênticas e legítimas responsabilidades, o policial, seja ele de qualquer instituição protetiva, se deparara com uma legislação ultrapassada, de portas abertas para qualquer argumento favorável capaz de manter o crime pulsante, vivo e, na maioria das vezes vitorioso. Não é necessária uma profunda reflexão para concordar com isso. Tá na cara!
O efeito é imediato, no entanto inatingível quando o assunto é honra e dignidade. A foto que aparece na cabeça da matéria diz tudo, “Nunca subestime ou deboche de quem defende a honra com a vida”. Cada um desses homens e mulheres que se deslocam para o desconhecido, para um fim duvidoso e quase sem volta, jamais deve ser indagados no final de uma batalha que poucos conhecem, só quem quem tá lá sabe que: O melhor é nenhuma mãe chorando!
Por: O Equilibrista