Lumara Lucena acumula uma extensa ficha criminal; desta vez ela estava um casal em Ponta Negra furtando celulares em uma festinha de Carnaval
Ainda muito jovem, Lumara Lucena Dantas, agora com 29 anos, já exibia sem medo sua relação com atividades criminosas em Natal e Grande Natal. A conhecida na crônica policial como “Franjinha”, já cumpriu pena em regime fechado pelo crime de furto. Há alguns anos, os policiais militares e civis passaram a tratar a delinquente como um caso que não tem mas jeito. Se era presa um dia, pouco depois já estava livre.
Sem afeição com o sistema prisional do nosso país, tomar conhecimento de mais uma ação de “Franjinha”, não me deixa espantado, muito pelo contrário, só mais uma prova de que muito ainda se tem que fazer para valer de verdade a lei. A garota que por várias vezes tive a curiosidade de conversar, nas delegacias por aí, nunca esboçou arrependimento, sequer desejo de mudança de comportamento. Outra vez um vídeo de “Franjinha” vazou em um dia de visita em um presídio do Estado. Ela aparecia nas imagens com colegas presos trocando conversas e sorrisos com um deboche estampado e puramente provocativo.
Lumara agora usa tornozeleira eletrônica, pois é presidiária do regime semiaberto condição que a justiça concede a presos que se enquadram em critérios definidos pela lei. No último dia 28, em uma festa de pré carnaval “Franjinha” e um casal aproveitavam o ritmo das músicas de Momo para camuflar a verdadeira intenção de está ali. Enquanto muitos pulavam de alegria, outros corriam para tentar pegar a famigerada que acabara de furtar um celular de um folião. Os três foram detidos e levados para a delegacia, onde de certo foram submetidos aos procedimentos legais.
Já não costumo mais enriquecer minha editoria de polícia nas delegacias, mas quando tomei conhecimento da prisão de “Franjinha”, me deu vontade de quebrar algumas regras médicas para ficar frente a frente, mais uma vez com aquele olhar de uma jovem que fez uma escolha definitiva, intransponível a frente do muro da lei e que parece possuir o crime na alma.
Fonte: O Equilibrista