Resultado de análise de amostra vai ser confrontado com o DNA da esposa de Adalberto Amarilio
O laudo parcial do exame de DNA realizado nas amostras de sangue encontradas no carro do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, revelou um novo elemento que pode dar novos rumos à investigação de sua morte. O empresário foi encontrado morto no início de junho no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital paulista.
De acordo com a apuração da CNN, os exames apontaram que os vestígios de sangue presentes no veículo pertencem tanto ao próprio Adalberto quanto a uma mulher ainda não identificada. As manchas foram localizadas em pontos específicos: ao lado da porta, atrás do banco do passageiro, no assoalho e no banco de trás do carro.
A polícia, agora, trabalha para confirmar se o sangue feminino encontrado pode ser da esposa do empresário. Para isso, uma nova análise foi solicitada, com o objetivo de confrontar o material genético com o DNA dela.
Apesar da descoberta, os investigadores não acreditam que o sangue tenha relação direta com a morte de Adalberto. A hipótese mais provável é de que os vestígios estejam associados a algum outro episódio anterior ao crime. Segundo familiares, não há registro recente de ferimentos que justificassem a presença do sangue no carro.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil de São Paulo, que tenta esclarecer as circunstâncias da morte do empresário, considerada, até o momento, suspeita. Uma das linhas levantadas anteriormente sugeria que Adalberto pode ter sofrido uma morte “lenta e agonizante”, o que reforça o mistério em torno do caso.
A análise completa do DNA e a possível identificação da mulher podem ser determinantes para os próximos passos da investigação.