Flavio Leydson é condenado a 34 anos de prisão por morte de adolescente em Jucurutu

O servidor público Flávio Leydson Pereira da Silva foi condenado, nesta quarta-feira (09), a uma pena de 34 anos e 1 mês de prisão por homicídio qualificado e duas tentativas de homicídio. O julgamento ocorreu no plenário do Fórum Municipal de Jucurutu (RN), por meio de júri popular. A sentença foi prolatada por volta das 22h20min pelo juiz responsável pelo caso.

Flávio foi acusado de matar a adolescente Yasmim Januário, e de tentar contra a vida de outras duas mulheres. De acordo com a denúncia do MPRN, o crime ocorreu na tarde de 2 de novembro de 2023, quando Flávio Leydson chegou armado à residência de Josenilda Maria da Silva, na Rua Vicente Dutra de Souza, no Centro de Jucurutu, e efetuou pelo menos sete disparos de arma de fogo, atingindo Yasmim e sua mãe, Edicarla Maria da Silva.

Yasmim foi atingida na barriga, cabeça, braços e pernas, ficando internada por quase três meses até falecer em 27 de janeiro. O Ministério Público sustentou que o crime foi motivado por desentendimentos relacionados à venda de joias de ouro e que o acusado agiu por motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, sendo enquadrado na Lei de Crimes Hediondos.

Após um julgamento exaustivo de mais de 13 horas e intensas 2 horas de votação, o Conselho dos Jurados condenou o réu pelos três homicídios — sendo um consumado e dois tentados — com todas as qualificadoras apresentadas pela acusação: motivo fútil, recurso que dificultou a defesa das vítimas e a surpresa.

“Como assistente de acusação, sinto um profundo senso de dever cumprido e uma imensa satisfação em ver o clamor da sociedade atendido, ao lado da excelentíssima atuação da representante do Ministério Público, a doutora Beatriz. Este veredicto é uma vitória para as vítimas, suas famílias e para a sociedade. Agradeço imensamente aos jurados, que com responsabilidade e discernimento, proferiram uma decisão justa”, destacou em contato com o Blog Sidney Silva, o advogado Sérgio Magalhães, que atuou como assistente de acusação.

Fonte: https://jucurutuemfoco.com/

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