Considerada a borra da cocaína e de um custo bem menor, o entorpecente dos “mortos vivos” está instalada principalmente nas áreas periféricas de todo o país; a maioria dos usuários começara a conhecer a pedra da, ainda no início da adolescência.
O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980, tornando-se rapidamente uma das drogas mais impactantes da época. Com uma versão mais potente e de custo reduzido em relação à cocaína em pó, sua disseminação foi alarmante, gerando uma crise de saúde pública e provocando profundas mudanças no contexto social americano.
No Brasil, a introdução do crack ocorreu ainda no final dos anos 1980, por meio de rotas do tráfico internacional. As principais regiões impactadas foram as grandes cidades e os territórios de maior vulnerabilidade social, onde a droga encontrou terreno propício para se alastrar rapidamente.
O crescimento do consumo aconteceu de forma acelerada, atingindo principalmente as periferias e aliciando jovens em fase inicial da adolescência. Em uma gravação recente, feita em Fortaleza, é possível ver um homem sendo induzido a fumar crack. Segundos depois, ele apresenta uma mudança drástica de comportamento, dando a impressão de estar sob uma influência alheia ao seu controle.
O consumo de crack segue sendo um dos maiores desafios enfrentados pelo Brasil no campo da saúde e da segurança pública. O avanço dessa droga, associado à sua capacidade de gerar dependência extrema, reforça a necessidade de medidas urgentes para prevenção e tratamento. Entender suas origens e os impactos sociais e individuais é essencial para combater essa epidemia e apoiar aqueles que enfrentam o vício.
