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Natal, Rio Grande do Norte, 16 de Maio de 2024

Viciado é preso, solto e apanha na saída da Delegacia de Plantão

Carlos Alexandre foi acusado de estupro, mas comprovou inocência.

Thyago Macedo e Sérgio Costa   31/08/2011 às 09h34   -  Atualizada em 21/07/2017 às 14h37

Foto: Sérgio Costa
Alexandre chorou com medo de sair da Delegacia de Plantão

Carlos Alexandre dos Santos, de 22 anos, passou de acusado à vítima, na nesta quarta-feira (31). Ele havia sido preso durante a madrugada, acusado de estuprar uma mulher no bairro dos Guarapes. O suposto crime foi esclarecido e Alexandre inocentado.

No início da manhã, ao tentar deixar a Delegacia de Plantão da Zona Sul, Carlos Alexandre foi agredido e se viu obrigado a retornar para a unidade policial. Ele conversou com a reportagem do Portal BO e esclareceu que não cometeu nenhum estupro e foi acusado injustamente.

O jovem confessou ser viciado em crack e disse que estava em um bar, nos Guarapes, quando três mulheres chegaram. Carlos Alexandre estava acompanhado de um amigo que teria oferecido cocaína para as mulheres.

“Depois disso, elas foram embora e eu saí atrás porque tinha perdido minha chave. Encontrei com elas e uma me perguntou se ainda tinha pó. Eu a chamei para ir até o meu amigo que tinha a droga. No caminho, convidei a mulher pra entrar lá em casa. Ela começou a me beijar e eu que não sou fresco, meti ferro na boneca”, relata.

Em seguida, Carlos Alexandre afirma que pediu que a moça fosse embora e assim ela fez. Pouco tempo depois, a polícia chegou até a casa de Alexandre e o prendeu sob acusação de estupro. “Me colocaram na mala da viatura e fizeram uma foto para que a mulher reconhecesse, depois me trouxeram para a delegacia”, conta.

No entanto, na Plantão Zona Sul, a polícia esclareceu toda a história e constatou que o jovem realmente não tinha cometido estupro. Com isso, ele foi liberado. O problema é que as três mulheres que estava bebendo com Alexandre o aguardavam no lado de fora da unidade. Elas começaram a agredir o rapaz.

Por esse motivo, ele se viu obrigado a retornar para o interior da delegacia, de onde estava com medo de sair, alegando que iria morrer. Assustado, o jovem chegou a chorar e pedir ajuda para deixar a unidade policial. 

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