Natal, Rio Grande do Norte, 28 de Abril de 2024

Mulher de policial morto durante assalto critica demora nas investigações

Cabo Osmar foi assassinado durante uma troca de tiros, em frente ao BB de Parnamirim.

Sérgio Costa   06/07/2012 às 08h45   -  Atualizada em 24/07/2017 às 10h33

Foto: Reprodução / Sérgio Costa

No dia 5 de setembro do ano passado, o cabo da Polícia Militar Francisco Osmar dos Santos, de 48 anos, teve a vida interrompida durante uma ocorrência de assalto, em que ele e outros colegas estavam de folga, mas faziam espécie de segurança do transporte de um malote de dinheiro. Passados nove meses, a quadrilha responsável pelo roubo e morte ainda não foi presa.

Com isso, os familiares do cabo Osmar pedem que as investigações avancem. A mulher dele, Ilma Santos, conversou com a reportagem do Portal BO, na noite desta quinta-feira (5), e se disse indignada com a demora na identificação dos autores do crime. Ela lembra que desde o dia da ocorrência apenas um suspeito foi preso, no entanto, outros quatro continuam foragidos.

“Eu sinto muita falta dele. A nossa filha pergunta pelo pai e às vezes eu não sei nem o que dizer para ela. Osmar era um excelente marido e um pai bastante dedicado aos filhos. Além disso, amava a ser policial. Com essa demora em prender o resto da quadrilha nós estamos começando a ficar com medo. Tememos pela segurança da nossa família, tendo em vista que essas pessoas que tiraram a vida do meu marido continuam nas ruas”, comenta.

O assalto seguido de morte aconteceu no município de Parnamirim, em frente à agência do Banco do Brasil. O cabo Osmar e outros colegas não estavam de serviço, mas foram até o banco para auxiliar na segurança de um malote de dinheiro que seria depositado pelo funcionário de uma rede de farmácias.

No momento em que o funcionário ia entrar na agência com o malote, uma quadrilha chegou ao local e realizou o assalto. Com isso, iniciou-se uma intensa troca de tiros. Cabo Osmar, que era lotado na Companhia de Policiamento da Guarda Carcerária foi baleado e morreu no Hospital Deoclécio Marques. Além dele, o soldado Anderson Carlos dos Santos, do 3º Batalhão da Polícia Militar, foi baleado, mas sobreviveu.

O caso é investigado pela Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) da Polícia Civil. Ainda no dia do crime, durante as diligências, a polícia conseguiu recuperar um montante de R$ 52 mil que havia sido levado pela quadrilha.
 

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