Natal, Rio Grande do Norte, 02 de Maio de 2024

Exclusivo: Policiais militares presos por homicídio falam em armação

Wendel e Rosivaldo alegam inocência e apontam falhas na investigação da Polícia Civil.

   26/04/2013 às 14h44   -  Atualizada em 25/07/2017 às 10h46

Foto: Reprodução

 “Estou sendo perseguido e tenho certeza que a delegada Sheila não investigou com clareza”. Essa declaração é do policial militar Wendel Fagner Cortez de Almeida, preso na semana passada, pela Força Tarefa da Sesed, suspeito de um homicídio. Assim como ele, o também policial Rosivaldo Azevedo Maciel Fernandes foi preso apontado como autor de um assassinato. Os dois concederam entrevista exclusiva ao Portal BO, nesta sexta-feira (26), e se dizem vítimas de uma armação.

De acordo com os dois policiais reformados, eles não têm nenhuma relação com a morte de Jackson Michael da Silva Soares, assassinado a tiros na zona rural de Afonso Bezerra, no dia 23 de março. Jackson, inclusive, respondia a processo sendo acusado de matar o policial militar J. Fernandes, em 2010.

Wendel e Rosivaldo quebraram o silêncio e dizem que estão sendo vítima de perseguição, pois não existem provas que nem mesmo os coloquem na cena do crime contra o jovem Jackson. Além disso, os dois policiais militares criticam as investigações feitas pela Polícia Civil e afirmam que várias testemunhas comprovam que eles estavam em Natal, no horário em que o rapaz foi assassinado.

Atualmente, os dois policiais militares estão presos no Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta. A direção da unidade informou que Wendel Cortez e Rosivaldo Azevedo não tem nenhum contato com outros presos comuns, no entanto, a situação alerta é constante. Ainda na entrevista, o policial Wendel Cortez nega que tenha ameaçado matar o promotor Wendell Beethoven.

Veja entrevista exclusiva:

 

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