Sem punição pra violência, futebol continuará tendo bombas, chutes e dedadas

Entra campeonato e termina campeonato e os relatos de violência dentro e fora de campo, envolvendo torcedores ou até mesmo as equipes, repetem-se. Neste domingo (19), na final do Estadual 2013, não foi diferente. Fora de campo, a Polícia Militar apreendeu um artefato explosivo com “torcedores” que estavam indo para o estádio. Dentro de campo, jogadores e técnicos mostraram falta de profissionalismo e se agrediram.

Os relatos são de que teve até troca de “dedadas” entre os jogadores Itamar e Renatinho Potiguar, do América-RN, e o técnico Celso Teixeira, técnico do Potiguar de Mossoró. No final do jogo, pra variar, confusão e agressões físicas. O treinador do time mossorense teria sido derrubado e recebido um chute na cabeça dado pelos rivais.

Um belo exemplo eles estão dando...

Se nem os “profissionais” que formam o espetáculo do futebol se respeitam, imagina os torcedores que ficam fora de campo. Ontem mesmo, torcedores do Santos também entraram em confronto com policiais militares na chegada da Vila Belmiro para final do Campeonato Paulista.

No Brasil, violência em partidas de futebol é coisa rotineira, por outro lado, as punições não estão à altura dessa violência. O artefato explosivo (veja matéria) encontrado com torcedores que estavam indo para Ceará-Mirim assistir à final do Campeonato Potiguar não era coisa de brincadeira. Uma bola de sinuca cheia de pólvora dentro poderia causar um estrago sem tamanho caso tivesse sido usado.

Será que esses torcedores serão punidos e proibidos de entrarem nos estádios do Rio Grande do Norte? Será que os jogadores do América-RN e o treinador do Potiguar de Mossoró serão punidos pela confusão que provocaram na partida? Nem será preciso esperar a chegada do Campeonato Potiguar 2014 para termos essas respostas. Basta esperar o próximo jogo e teremos tudo de novo.
 

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