Natal, Rio Grande do Norte, 06 de Novembro de 2024
Sérgio Costa 29/04/2018 às 07h04 - Atualizada em 29/04/2018 às 09h17
Paciente, frio e detalhista. É assim que Marcondes Gomes da Silva, autor confesso do assassinato da estudante Iasmin Lorena é avaliado pela psicóloga Hilana Araújo, que acompanhou nos últimos dias o desfecho de uma história que envolveu mistério, investigações e crueldade. O pedreiro de 45 anos causou revolta quando disse em depoimento a polícia que matou a garota por ela negar um pedido dele de relação íntima.
A pedido do PortalBO a psicóloga analisou o comportamento de Marcondes do ponto de vista psicológico. Caso Iasmin
"O que falar de um ser humano dono de uma mentalidade capaz de asfixiar uma adolescente aos 12 anos de idade, após o despropósito de assedia-la enterrando seu corpo em seguida?
"Ser" desprovido de qualquer resquício emocional, a sua ação não pertence ao plano da sanidade mental, fato!
Embora não pareça, as suas próprias razões em tempo algum sustentaram um senso de realidade moral, desta forma, o seu precário aparelho psíquico se encarrega automaticamente de descartar a ordem, a lógica e a coerência em seus pensamentos, consequentemente em seus atos também.
É justamente nesse ponto, onde um suposto equilíbrio mental, que deveria existir obviamente; se perde.
Perde-se em meio aos seus mais profundos devaneios, e estraçalha qualquer possibilidade de ativar o plano da razão. Loucura??
E no trágico desfecho dessa mentalidade teoricamente humana, para os que assistem o seu relato: paciente, frio e detalhista, fica a repugna, a incompreensão eterna do ato asqueroso, frio, cruel e covarde que foi capaz de cometer.
Para ele, resta a insânia.
E o que fará com ela?
A sua sobrevida responderá".
Marcondes está preso em uma cela isolada, em um dos pavilhões do presidio Estadual de Alcacuz, em Nísia Floemresta, aguardando a decisal8da justiça.