Natal, Rio Grande do Norte, 11 de Maio de 2024

Julgamento de dois réus no processo da morte de jornalista é marcado para agosto

Redação   21/05/2013 às 07h35   -  Atualizada em 25/07/2017 às 11h14

Foto: Macos Dantas

*Fonte: Sidney Silva

O juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça, titular da Vara Criminal da comarca de Caicó, marcou para o dia 5 de agosto deste ano, o julgamento de dois dos réus no processo da morte do jornalista F Gomes. Os acusados Lailson Lopes e João Francisco dos Santos, o “Dão”, são apontados pela Polícia Civil e foram denunciados pelo Ministério Público como sendo autor intelectual e material do crime, respectivamente.

Segundo a decisão, a sessão do Júri Popular foi designada para acontecer a partir das 9h, no plenário Ciloé Capuxú, do Fórum Amaro Cavalcante, localizado na cidade judiciária. As partes devem ser intimadas para comparecimento com as devidas cautelas e advertências.

Quase dois anos se passaram depois da pronuncia dos réus Lailson Lopes e “Dão”, mas alguns detalhes acabaram atrapalhando o andamento processual. Um deles foi o fato de o defensor de Dão ter sido apontado pela Polícia Civil como partícipe do crime. O advogado Rivaldo Dantas então deixou de defender o acusado. Tempos depois, a Defensoria Pública passou a atuar no caso em defesa de Dão.

A investigação foi conduzida por três delegados, sendo o primeiro, Ronaldo Gomes, depois Marcio Delgado Varandas, inclusive, foi nesse período em que o Gordo da Rodoviária foi preso, e, por fim, a delegada Sheila Freitas, que descobriu, segundo seus relatos, um consórcio que engendrado para ceifar a vida de F Gomes.

Entre os membros do grupo, estavam, Lailson Lopes, Dão, que foi contratado para ser o executor, o advogado Rivaldo Dantas de Farias, o ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral, o tenente-coronel Marcos Antônio de Jesus Moreira e o soldado da PM Evandro Medeiros.

Sobre os motivos, a delegada disse que cada um tinha uma queixa do jornalista, causada pelo seu trabalho no rádio, que era feito com muita ênfase, principalmente denunciando crimes. A outra parte do processo, que é composto pelos demais réus, ainda não teve a sentença de pronuncia. Todos, praticamente estão em liberdade, com exceção do ex-pastor Gilson Neudo, que também cumpre pena por tráfico de drogas.

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