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Natal, Rio Grande do Norte, 13 de Maio de 2024

Depois da Revolta do Busão, teremos a Revolta do Avião (da FAB)?

Thyago Macedo   03/07/2013 às 09h44   -  Atualizada em 01/08/2017 às 15h21

Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

Enquanto você, trabalhador comum, estudante ou desempregado está andando pelas ruas e protestando por melhorias nesse país chamado Brasil, os políticos continuam fazendo aquilo que sempre fizeram. Nesta quarta-feira (3), um dos principais jornais do país, a Folha de São Paulo, denuncia que o presidente da Câmara dos Deputados, o potiguar Henrique Alves, “usou um avião da Força Aérea Brasileira para levar a noiva, parentes dela, enteados e um filho ao jogo da seleção no Maracanã no domingo”.

Essa denúncia, pelo menos para mim, é de extrema gravidade. Em dias normais, nesse país, uma atitude como essa, caso seja verdade, poderia até passar despercebida e não resultar em nada, como a maioria dos escândalos brasileiros.

Mas, estou me perguntando, será que, nos dias de hoje, quando manifestantes tomam conta das ruas, buscando mudanças na saúde, educação, segurança e, principalmente, o fim da corrupção, a denúncia irá passar despercebida?

Estamos falando do presidente da Câmara dos Deputados, aquele que, na ausência do presidente e do vice-presidente, assume o comando do Brasil. Então, meus amigos, usar um avião da FAB para transportar noiva, cunhado e outros parentes para um final de semana de diversão no Rio, coroado com a final entre Brasil e Espanha, no Maracanã, é sim algo que não pode passar em branco, repito, caso seja verdade.

O Rio Grande do Norte, terra do deputado Henrique Alves, foi o estado que iniciou essa onda de protestos no Brasil, com a chamada Revolta do Busão. Agora, será que não chegou a hora de mudar a categoria das manifestações para Revolta do Avião?
 

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