Natal, Rio Grande do Norte, 15 de Maio de 2024
Sérgio Costa 15/08/2011 às 16h49 - Atualizada em 21/07/2017 às 14h32
Uma das instituições mais importantes do estado responsável pela identificação de pessoas, laudos científicos e investigações policiais está longe de prestar um serviço de qualidade. O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) ainda sofre com antigos problemas, como a falta de um local adequado para manter corpos em estado de decomposição.
Muitos deles ainda ficam no pátio do instituto dentro de sacos cadavéricos e em urnas em meio ao sol. Quem passa por perto do prédio senti o forte odor. Além disso, os atrasos na entrega de resultados de exames e laudos é motivo de muitas reclamações.
Na manhã de hoje a reportagem do Portal BO conversou com o diretor do instituto, Nazareno de Deus Medeiros Costa. Ele admitiu algumas falhas existentes, como a presença inadequada dos cadáveres no pátio, mas disse que muito está se fazendo para melhorar o funcionamento de acordo com a necessidade.
“Estamos recebendo até o final do mês uma câmera frigorifica para cadáveres com capacidade para 21 corpos, além de 16 veículos que serão distribuídos em Mossoró, Caicó e Natal”, disse o diretor.
Nazareno ainda destacou o trabalho de fiscalização contra funcionários fantasmas. Além do ponto eletrônico, câmeras foram instaladas nas dependências do prédio. Segundo ele o monitoramento foi um pedido do próprio sindicato no ato de assinatura de acordos na última greve da categoria.
Perguntado sobre o episódio em que um corpo teve que ser transferido de Mossoró para Natal por falta de um médico legista na cidade, no último final de semana, o diretor disse desconhecer o fato.