Natal, Rio Grande do Norte, 02 de Novembro de 2024

Caso Bruna: O celular da vendedora está em Brasília para análise de mensagens

O inquérito que investiga o assassinato transcorre na DHPP de Parnamirim há quase seis meses devido a falta de estrutura da Polícia Civil.

Sérgio Costa   24/10/2022 às 12h33   -  Atualizada em 24/10/2022 às 12h50

Foto: Reprodução

O assassinato da vendedora Ana Bruna Rodrigues, de 22 anos ainda continua sem solução, mesmo com o empenho da equipe de investigação dirigida pelo delegado Emerson Valente, pouco foi apurado sobre a autoria e a motivação do caso. A principal barreira encontrada por valente é a falta de estrutura técnica para seguir com o trabalho sem interferência. Para deixar o inquérito robusto o delegado precisa ter em mãos o resultado da análise das mensagens e ligações do celular da vítima, que por falta de equipamento no Estado, foi enviado para o Ministério da Justiça, em Brasília.

Emerson Valente segue em silêncio sobre o assunto devido a decisão da justiça de o inquérito transcorrer em segredo, no entanto a família e os amigos de Bruna cobram uma solução, uma razão para o assassinato praticado com características de execução naquela tarde de sexta-feira, dia 29 de abril. A jovem foi morta a tiros efetuados por um homem que aparentemente não sabia quem era a mulher que iria matar, perguntando inclusive quem era Ana Bruna a uma das vendedoras do armarinho, no centro de Parnamirim.

Na Delegacia de Homicídios de Parnamirim existem mais de 700 inquéritos que dois delegados presidem, o Dr. Emerson Valente e o Dr. Róbson Coelho. Mas o que de fato ocorreu? Porque que até a família de Bruna evita comentar o assunto mesmo pedindo justiça? O que de tão grave ocorreu com estava jovem mãe que parecia esperar pela morte ao se debruçar diante do seu algoz?

 

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