Ranulfo: O desenhista que usava a arte para curar crianças e acabou se tornando uma lenda viva da Polícia Civil do RN

A história de um dos agentes mais experientes da instituição, que participou das principais empreitadas investigativas ao lado de grandes ícones da Segurança Pública, como o único xerife do Brasil.

Por O Equilibrista

“Da esquadra navegante ao olhar da terra firme, não era terra, era paz.” (Coimbra Varelo). Nos tempos em que dormir com a porta aberta valia mais do que ouro, sempre existia alguém por trás para garantir o silêncio de uma violência que se ouvia ainda diminuída, como uma pedra ao cair no fundo de um poço. O Rio Grande do Norte já possuía dados importantes sobre a insegurança, mas também combatentes dispostos a encará-la.

O eterno xerife Maurílio Pinto de Medeiros tinha consigo a responsabilidade de enfrentar casos marcantes até hoje, como a saga sangrenta e quase interminável das famílias Carneiro e Simeão, no Oeste potiguar, além dos simples e atrozes crimes na capital. Com o crescimento rápido da violência, as polícias precisavam aumentar seus efetivos, e foi em um dos concursos promovidos pelo Estado que um candidato conseguiu a nota necessária para ingressar no certame. O nome do jovem, que atuava como desenhista para crianças com dificuldades de dicção na Secretaria de Educação, era Ranulfo Alves de Melo Filho, ou simplesmente, Ranulfo.

O PortalBO procurou o policial civil, que este ano comemora algo especial. Em 2000, o agente foi alvo de nove tiros durante uma tentativa de assassinato na zona Sul de Natal. Ranulfo sobreviveu por um milagre. Com exclusividade, ele concedeu uma entrevista à nossa reportagem, falando sobre o assunto e outros fatos dos quais foi protagonista ao longo de 39 anos de ofício. Com muito bom humor e, ao mesmo tempo, serenidade ao relatar os acontecimentos, ele respondeu às perguntas sobre as ocorrências mais marcantes da carreira.

PERGUNTAS

O ingresso de Ranulfo na Policia Civil!

Ao longo de quase 40 anos como policial, qual foi a ocorrência mais forte e impactante que você viveu?

Como foi trabalhar, por um período, com o velho xerife Maurílio Pinto de Medeiros?

A expressão “Bandido bom é bandido morto” provoca que tipo de interpretação?

Quando o ciclo na Polícia Civil se encerrar, o que ficará marcado em Ranulfo?

Como você compara os criminosos de antes e de hoje?

Atualmente, Ranulfo é chefe de investigação da Delegacia do Consumidor do RN.

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