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Natal, Rio Grande do Norte, 29 de Março de 2024

“Temos que ter investigação no mesmo nível para todos os homicídios”, afirma delegado

Titular da Delegacia de Homicídios, delegado Laerte Jardim, fala que é preciso mais estrutura e efetivo naquela unidade.

Thyago Macedo e Sérgio Costa   09/06/2013 às 09h39   -  Atualizada em 25/07/2017 às 15h12

Foto: Thyago Macedo / Portal BO
Delegado Laerte, titular da Dehom.

O assassinato do advogado Antônio Carlos Souza de Oliveira foi elucidado de maneira rápida e, menos de um mês depois do crime, os possíveis mandantes e o assassino confesso foram presos. A rapidez e bom trabalho investigativo da Delegacia de Homicídios ganharam destaque, no entanto, o próprio titular da Dehom, o delegado Laerte Jardim Brasil, reconhece que nem sempre é assim.

“A Delegacia de Homicídios está de parabéns, porque conseguiu efetivar a investigação e elucidou o crime, embora ainda tenhamos alguns desdobramentos, tanto de ordem processual, como na possível prisão de coautores ou participes. Mas, temos que levar em consideração que é preciso uma delegacia estruturada e com efetivo para que possamos investigar no mesmo nível outros casos”, declarou.

O delegado Laerte Jardim Brasil lembrou que há vários anos tenta-se criar uma Divisão Especial de Homicídios. “Hoje, nós nem sonhamos mais tão grande. Bastava uma Delegacia Especializada que realmente tivesse as condições de estrutura, tanto de pessoal como viaturas e tudo que for necessário para o trabalho de polícia judiciária”.

O titular da Delegacia de Homicídios esclarece ainda que a unidade tem como atribuição pegar casos que passaram por delegacias distritais e municipais e que as investigações não tiveram resultados, bem como casos de exceções em que são designados delegados especiais da Homicídios, como foi o caso da morte do advogado Antônio Carlos.

“A gente pode até se perguntar: e as outras vítimas de homicídios e seus familiares? Nós precisamos de estrutura. Essa necessidade não é para hoje. Precisamos de estrutura, pois cada vez mais aumenta a violência e se não tivermos a nomeação de agentes e pessoas vocacionadas na Delegacia de Homicídios, não adianta ficarmos em apenas um caso. Evidentemente que o advogado Antônio Carlos é uma vítima e merece todo respeito, bem como a investigação também merece, mas temos que colocar investigação no mesmo nível para todos os demais casos de homicídios”.
 

 

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