Natal, Rio Grande do Norte, 25 de Abril de 2024

Suspeito de matar adolescente Maria Luiza tinha vida boa e prestígio social

Surgimento do nome de Kleisson de Souza nas investigações gerou surpresa.

Sérgio Costa   11/12/2012 às 13h41   -  Atualizada em 24/07/2017 às 11h59

Foto: Cedida

Extrovertido, atencioso, amigo e um profissional admirado por todos os colegas de trabalho. Bem de vida e com prestígio social, este era o perfil do homem que compôs o quebra-cabeça de um crime que há quatro anos vinha desafiando a justiça e a polícia.

Kleisson de Souza Freitas da Silva foi a nova peça apresentada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, que investigam a morte da adolescente Maria Luiza Fernandes, em abril de 2009. O homem de 32 anos é apontado como sendo autor do estupro, assassinato e ocultação de cadáver da estudante, crimes praticados também na mesma ocasião pelo seu comparsa Thiago Felipe Rodrigues Pereira.

Ao longo dos meses, após a morte de Maria Luiza, o nome de Kleisson nunca foi citado pela polícia, no entanto, o rapaz já era alvo de uma linha de investigação forte e evidente.

A prisão de Kleisson pegou todos de surpresa. Familiares e amigos do jovem, que apesar de ter passado por problemas com drogas, tinha um comportamento normal e bons relacionamentos, ficaram abismados com o nome dele como assassino.

O acusado trabalhava com vendas, tinha um grande circulo de amizades, era respeitado na profissão onde colecionava diversos prêmios por negócios bem sucedidos. Nas redes sociais, Kleisson aparece ao lado de amigos e sempre sorrindo.

Uma amiga de infância dele, que preferiu não ser identificada, revelou para a reportagem do Portal BO que morou próximo ao vendedor no conjunto Jardim América, no bairro Cidade da Esperança. Ela disse que Kleisson sempre foi um bom colega e que tinha se envolvido com drogas, mas estava se recuperando. “Ele passou um tempo sumido e quando apareceu se mostrou curado e feliz. Nunca pensei que ele seria capaz de tanta crueldade”, revelou.

O rapaz, antes de ser preso pela acusação da morte de Maria Luiza, já se encontrava recolhido em um Hospital de Custódia. Segundo o promotor de investigação criminal Juvino Pereira, Kleisson aguardava julgamento por ter cometido o crime de furto em uma cidade da Grande Natal. Kleisson de Souza e Thiago Rodrigues estão detidos na penitenciária de Nova Cruz onde deverão permanecer até o julgamento. 

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