Natal, Rio Grande do Norte, 25 de Abril de 2024
Thyago Macedo 29/03/2012 às 20h46 - Atualizada em 01/02/2015 às 19h20
As “mentes brilhantes” que atuam no Superior Tribunal de Justiça deste país promoveram um grande desserviço para a sociedade. O STJ decidiu que apenas o teste do bafômetro servirá como prova para a embriaguez ao volante. Como o teste não é obrigatório, os motorista que se recusam a assoprar o etilômetro estão livres para continuarem dirigindo sob efeito de bebida alcoólica e colocar em risco vidas inocentes.
Logo agora que a sociedade estava se acostumando as regras mais severas e a fiscalização intensa por parte da polícia, os nobres ministros resolveram afrouxar o sistema. Para a maioria dos membros do STJ, testemunhas e exames médicos não podem atestar o crime de embriaguez ao volante.
Sendo assim, testemunhas e exames médicos também deveriam ser excluídos de processos de assaltos, homicídios e sequestros, não é mesmo? Vai entender o que se passa na cabeça dos “intocáveis” ministros do Superior Tribunal de Justiça.
Salve aqui o ministro Marco Aurélio Belizze, que foi voto vencido, mas chegou a declarar em seu voto: "Não pode ser tolerado que o infrator, com garrafa de bebida alcoólica no carro, bafo e cambaleando, não possa ser preso porque recusou o bafômetro".
Concordo em gênero, número e grau. No entanto, como não tenho uma mente brilhante e não sou ministro, o que eu penso não vale nada. Só espero sair de casa no fim de semana e não ter que me deparar com vítimas de acidentes mortas nas estradas porque a polícia não pôde prender o motorista embriagado.