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Natal, Rio Grande do Norte, 18 de Abril de 2024

Risco de novas rebeliões nas penitenciárias do RN é constante

Greve dos agentes deixa ainda mais vulnerável as unidades prisionais.

Thyago Macedo   12/10/2011 às 08h34   -  Atualizada em 21/07/2017 às 14h42

Foto: Thyago Macedo
Ontem, devido às rebeliões, visitas foram impedidas de entrar

As rebeliões realizadas nesta terça-feira em Parnamirim, Natal e Mossoró mostraram mais uma vez a fragilidade do sistema prisional do Rio Grande do Norte. Mediante a greve dos agentes penitenciários, as unidades ficaram ainda mais vulneráveis a esse tipo de movimentação por parte dos presos.

O Sindicato dos Agentes alega que a falta de estrutura nos presídios é responsabilidade do Estado. Esse, aliás, é um dos motivos da paralisação da categoria, que pede reajuste salarial, mas, principalmente, uma valorização nas condições de trabalho.

Os agentes estão em greve desde o sábado passado, dia 8. O temor agora é de que os detentos da maior penitenciária estadual, a de Alcaçuz, em Nísia Floresta, também promovam rebeliões e quebra-quebra.

Ontem, os presos quebraram grades e cadeados no Presídio Estadual de Parnamirim, o PEP, no Centro de Detenção Provisória da Zona Norte de Natal e na Penitenciária Agrícola Mário Negócio.

No mês passado, quando os agentes suspenderam a entrada de alimentos e mantimentos, eles chegaram a passar uma noite com familiares como reféns e ordenaram ataques a ônibus nas ruas de Natal.

 

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