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Natal, Rio Grande do Norte, 29 de Março de 2024

Policiais e bombeiros fazem pressão por votação da PEC 300

Eles estão acampados no auditório da Câmara desde o início da noite desta terça-feira

Thyago Macedo   09/08/2011 às 23h30   -  Atualizada em 21/07/2017 às 14h33

Foto: Leonardo Prado
Policias e bombeiros ser reuniram com a Comissão de Segurança

O clima ficou tenso no Congresso Nacional, na noite desta terça-feira (9). Policiais e bombeiros que aguardavam a votação da PEC 300, referente ao estabelecimento de um piso salarial, testemunharam mais um adiamento e decidiram fazer pressão. Em manifesto, eles acamparam no auditório da Câmara Federal.

O máximo que os policiais e bombeiros conseguiram nesta noite foi marcar uma reunião para esta quarta-feira (10) com o presidente de Câmara, deputado Marco Maia. A advogada Kátia Nunes está em Brasília representando policiais militares do Rio Grande do Norte e conversou com o Portal BO sobre a situação.

De acordo com Kátia, “os policiais estão acampados no plenário e deitados no chão. Até barracas de acampamento foram levadas. Os seguranças da Câmara estão impedindo a entrada e saída e, com isso, os ânimos estão tensos. Me preocupo, pois um ingrediente desses é como um barril de pólvora, pode explodir”.

A advogada afirma que foi acompanhar o processo a pedido de vários policiais que pedem sua ajuda. “Não é a primeira vez que faço esse trabalho junto aos parlamentares pela PEC 300, pois ano passado falei com o deputado Henrique Alves e ele fez um pronunciamento em favor da PEC”.

Kátia Nunes explicou que o único entrave para a votação é os governadores estaduais estão contra. “Eles usam o poder político para que a PEC não aconteça. Acredito que a Câmara Federal não vá assumir essa situação e se desgastar. Se o Governo Federal não resolver, acho que a Câmara o faz”, avalia.

Foto: Gustavo Lima
 

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