Publicada: 11/08/2011 às 19h04

Mistério: Quem matou a bela Karyne de Lima?

Caso da jovem morta a facadas em fevereiro ainda está sem solução

Por Sérgio Costa

Seis meses se passaram e a morte de Karyne de Lima Araújo, de 18 anos, ainda é um mistério. A jovem foi atacada a golpes de facas na noite do dia sete de fevereiro deste ano, no loteamento Rio Mar, Conjunto Pajuçara, Zona Norte de Natal. Karyne, que era natural de Campo Redondo, região Trairí do estado, morava na capital com amigas e fazia programas para sobreviver.

No dia da morte, Karyne foi vista por volta das 22h andando apressada e sozinha na rua Heleno Lopes da Silva, logo depois vizinhos ouviram pedidos de socorro que saíam de um matagal. Era a garota ferida no peito e no pescoço. De acordo com informações de populares, Karyne agonizou durante meia hora até a chegada do socorro. Ela foi levada para o hospital, mas já chegou sem vida.

O caso logo foi parar nas mãos da delegada Patrícia de Melo Gama, titular da DEAM Zona Norte. Nos primeiros dias de investigação, ela ouviu algumas pessoas que conviviam com a vítima e viu que descobrir a autoria da morte de jovem seria um trabalho difícil.

O Portal BO entrou em contato com a delegada Patrícia nesta quinta-feira (11) e descobriu que pouco foi feito para a elucidação do crime. Na delegacia, são vários inquéritos em andamento de investigação, os atrasos dos casos são comuns.

Patrícia disse que ao longo dos últimos meses ouviu dezenas de pessoas e nenhuma apontou um direcionamento concreto para o criminoso. Ela disse também que apesar das dificuldades encontradas, já trabalho com duas linhas; a de crime passional ou acerto de contas motivado pela questão das drogas. “Pelo menos duas pessoas já posso adiantar que são suspeitas, mas como o inquérito transcorre em segredo de justiça não posso adiantar mais detalhes”, afirmou Gama.

A mãe da garota, Maria Elisabeth, disse em uma entrevista na época que Karyne era uma filha cheia de traumas desde pequena. Ela fugiu de casa aos 13 anos após a morte do pai, que cometeu suicídio. Todas as semanas ela ligava pra dar notícias, mas nunca dizia claramente o que fazia para viver em Natal.