Natal, Rio Grande do Norte, 20 de Abril de 2024

Após reunião com Governo, PMs e bombeiros vão decidir se mantêm greve

Pauta de reivindicação não foi totalmente atendida e assembleia geral vai definir futuro do movimento.

Redação   22/04/2014 às 15h49   -  Atualizada em 07/08/2017 às 21h01

Fotos: Divulgação / ACS-PM

Terminou no início da tarde desta terça-feira (22) a reunião dos representantes das associações de praças e de oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros com a cúpula da Segurança Pública do Governo do Estado. Agora, os policiais e bombeiros, que realizam paralisação desde as 7h, vão se reunir em assembleia e decidir se mantêm ou não o movimento grevista.

O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, soldado Roberto Campos, disse que o Governo do Estado mais uma vez não apresentou nenhum posicionamento concreto sobre a pauta de reivindicações da categoria. “Apenas nos foi informado que o projeto da Lei de Promoção de Praças deverá ser enviado para a Assembleia Legislativa até o dia 30”, comenta.

Além disso, foi marcada uma nova reunião para o dia 5 de maio, quando os outros 11 pontos da pauta de reivindicações deverão ser debatidos. “Ou seja, mais uma vez saímos sem uma definição para nossa luta e, agora, os policiais e bombeiros serão informados do resultado e vão deliberar se continuam a paralisação”, afirma Roberto Campos.

Durante todo o dia, boa parte do efetivo das duas corporações foram para o acampamento montado em frente ao prédio da Governadoria. A paralisação teve adesão da maioria dos policiais e bombeiros militares em todo o Rio Grande do Norte.

A pauta de reivindicações das duas categorias inclui: Lei de Promoção de Praças; Reajuste de 56,7% do subsídio e a inclusão da database ao texto da leu; Devido enquadramento dos níveis remuneratórios; Pagamento das férias; Integralização dos vencimentos dos que foram promovidos e ainda não recebem de acordo com a graduação; Revisão da lei e reajuste da Diária Operacional; Admissão de etapa alimentação com verba indenizatória; Revisão do estatuto da Polícia Militar (Carga horária); Substituição do RDPM por código de ética; Complementação dos efetivos de acordo com o previsto nas leis de fixação do efetivo e convocação dos 824 suplentes; Assistência à saúde psíquica do PM e do BM.


 

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