*Fonte: Assessoria / ACS-PM
O advogado Paulo César Ferreira da Costa, integrante da Assessoria Jurídica da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, participou, na manhã desta terça-feira (19), do programa O Povo no Rádio, da 96FM. Ele foi convidado pela produção do jornal policial para que apresentasse qual seria o posicionamento da ACS-PM diante do atentado ocorrido na noite do domingo (17), na cidade de Ielmo Marinho, contra um policial militar.
Na ocasião, o soldado Mário Heverton Pereira da Silva foi vítima de disparos de arma de fogo efetuados por um vereador daquele município. O soldado Heverton não chegou a ser alvejado, mas um dos tiros atingiu o carregador reserva da pistola, que estava preso na cintura do policial militar.
Durante a entrevista, que foi mediada pelos radialistas Luiz Amir e Sérgio Costa, o advogado se mostrou totalmente contrário às acusações apresentadas pela defesa do vereador Júnior Nunes Cabral, o advogado Fábio Holanda, que também participou do programa. De acordo com o representante da ACS, o soldado Heverton será acompanhado a partir de agora em todos os procedimentos do inquérito policial que já foi instaurado.
Paulo César disse que conversou com o policial vítima dos tiros e aguarda agora a intimação do delegado responsável pela investigação que convocará as partes para serem ouvidas. "Iremos agora acompanhar de perto todo o tramite do inquérito e aguardarmos as oitivas de todas as testemunhas que serão arroladas", disse.
O advogado disse ainda que a violência sofrida pelo policial militar Mário Heverton é cabível de uma ação pública incondicionada, por causa da gravidade e que independente do acompanhamento dele no caso, o autor da ação deverá ser o Ministério Público.
O vereador Junior do Mercadinho, como também é conhecido, estava em via pública juntamente com o irmão, que estava em uma caminhonete com o som alto ligado. Os policiais que atenderam a ocorrência foram o soldado Mario Heverton Pereira da Silva e o cabo Oliveira.
Chegando ao local, pediram que o dono do veículo desligasse o som, pois estava incomodando os vizinhos. A partir daí, foi iniciada uma discussão e o vereador Junior Nunes teria sacado uma arma e começado a atirar em direção aos policiais militares.