Natal, Rio Grande do Norte, 23 de Abril de 2024

Acusados da morte de radialista são julgados em Caicó

Dois dos réus no processo do assassinato de F. Gomes vão a júri popular, nesta segunda.

Redação   05/08/2013 às 07h30   -  Atualizada em 02/08/2017 às 01h13

Fotos: Cedidas / Sidney Silva

Dois dos homens acusados pela morte do radialista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, vão ser julgados, a partir desta segunda-feira (5), na cidade de Caicó. João Francisco dos Santos, o "Dão", e Lailson Lopes, mais conhecido como “Gordo da Rodoviária”, são acusados de executor e mandante do assassinato, registrado no dia 18 de outubro de 2010.

Os dois vão a Júri Popular, no Fórum Amaro Cavalcante, em Caicó, a partir das 9h. O julgamento será conduzido pelo juiz Luiz Cândido Villaça. Para garantir a segurança no local, a Polícia Militar designou 40 policiais que se revezarão entre o interior do plenário e a parte externa do Fórum. Além desses, foi solicitado o apoio de viaturas do BPChoque de Natal.

Nas imediações do Fórum, policiais do 3º Distrito de Polícia Rodoviária Estadual irão controlar o trânsito e realizarão abordagens. Os locais das barreiras são às ruas que levam ao Fórum. Os dois acusados que serão julgados já estão em Caicó e também recebem um forte esquema de segurança.

 
F. Gomes foi morto a tiros, na calçada de casa
 

Eles estão custodiados na Penitenciária Estadual do Seridó. Na manhã desta segunda-feira, Dão e o Gordo da Rodoviária devem ser escoltados por agentes penitenciários e policiais até o Fórum. Consta nos autos do processo, que Dão é réu confesso. Ele confirmou que matou o jornalista F. Gomes, com disparos de arma de fogo.

No caso de Lailson Lopes, ele foi acusado pela Polícia Civil como um dos mandantes, mas nega qualquer envolvimento na morte do radialista. De acordo com o Ministério Público, em sua denúncia, houve um consórcio de pessoas que se juntaram para a prática do crime.

Os demais réus do processo são o advogado Rivaldo Dantas de Farias, o ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral, o tenente-coronel Marcos Antônio de Jesus Moreira e o soldado da PM Evandro Medeiros. Eles também negam participação no assassinato e ainda aguardam sentença de pronúncia, procedimento em que o juiz decidirá se eles também sentarão no banco dos réus.
 

 

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