Publicada: 26/03/2017 às 08h36

Servidor do MP que atirou em procurador e promotor se apresenta e fica preso

Polícia Civil apresentou detalhes do caso, neste sábado.

Por Redação

No início da tarde deste sábado, na Central de Flagrantes, o delegado geral de Polícia Civil, Claiton Pinho, e o delegado do 5º Distrito Policial, Renê Lopes, detalharam para a imprensa a prisão de Guilherme Wanderley Lopes Da Silva, de 44 anos. Ele é o autor de atentado contra o procurador-geral de Justiça Rinaldo Reis, o procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira Sobrinho, e o promotor Wendell Beetoven, sendo os dois últimos atingidos por tiros.

Guilherme se aprsentou neste sábado e ficou preso por um mandado de prisão preventiva. Durante o interrogatório, o suspeito usou o direito constitucional de permanecer em silêncio, só respondendo quando lhe foi perguntando se houve participação de uma outra pessoa ao que ele respondeu dizendo que não, se já tinha sido internado em algum hospital psiquiátrico para algum tipo de tratamento ao que também respondeu negativamente e se a motivação era o seu pai ter respondido a um processo criminal a alguns anos atrás, ao que também respondeu que não era este o motivo.

No momento em que ele se apresentou à polícia, entregou um revólver calibre 38 com capacidade para cinco tiros com apenas uma munição intacta e as outras quatro usadas. A arma foi apreendida e dada ordem de prisão uma vez que existia um mandado de prisão preventiva decretada contra ele pelo fato ocorrido.

Guilherme foi conduzido para o Centro de Detenção Provisória da Ribeira onde ficará à disposição da Justiça. O delegado Renê Lopes, que preside o inquérito e conduziu o interrogatório, disse que na próxima segunda-feira dará prosseguimento ao inquérito ouvindo mais testemunhas e remetendo os objetos apreendidos, inclusive a arma, para o Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) para que os mesmos sejam periciados.