Natal, Rio Grande do Norte, 28 de Março de 2024

“Se tiver que morrer em prol da verdade, vou morrer de cabeça em pé”, afirma policial

Agente da Polícia Civil e soldado da PM divulgaram relatos no whatsapp, sobre possíveis ameaças que estariam sofrendo. MP, Sesed, Degepol e PM estão investigando caso.

Redação   29/10/2014 às 12h29   -  Atualizada em 03/02/2015 às 09h54

 Um dos policiais que está relatando ser vítima de ameaças e que estaria na mira de pistoleiros, por ter sido testemunha em um processo contra uma equipe da Polícia Civil, relatou em áudio que: “Se tiver que morrer em prol da verdade, da Justiça e de uma polícia digna, vou morrer de cabeça em pé”.

O APC Gustavo, assim como o solado Denis, divulgaram áudios na rede social whatsapp, informando que estão temerosos com possíveis atentados. “Se vierem com arma na mão, eu me agarro com ele. Se Deus quiser, eu escapo. Se não quiser, eu morro. Mas morro com dignidade”, comentou.

Ouça áudio divulgado pelo APC Gustavo:

 

Saiba mais
O suposto caso de suborno teria acontecido ainda no ano passado, após um suspeito de tráfico ser preso. Após denúncias de que o criminoso teria dado alguma vantagem pra ser liberado pela equipe da Polícia Civil, o Ministério Público teria aberto procedimento e, com isso, dois policiais, o soldado Denis e o APC Gustavo, testemunharam contra os colegas.

A partir daí, eles relatam que passaram a se sentir ameaçados e, inclusive, teriam recebido informações de que pistoleiros estariam contratados para matá-los. Diante da divulgação dessas informações na rede whatsapp, a Sesed e a Degepol decidiram tomar providências para apurar devidamente os fatos.

Já na manhã desta quarta-feira, os policiais envolvidos foram convocados para apresentar detalhes dessas supostas ameaças. A Degepol disse que vai procurar ouvir também a equipe que é apontada como autora das possíveis ameaças, assim como tentar identificar de onde partiram as informações de que pistoleiros teriam sido contratados para matar os policiais.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Araújo Silva, disse ao Portal BO que também vai iniciar uma apuração e, diante dos relatos do soldado Denis, que está afastado do serviço, determinou proteção para ele.

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