Natal, Rio Grande do Norte, 28 de Março de 2024
Sérgio Costa 26/11/2011 às 13h16 - Atualizada em 21/07/2017 às 14h46
Nos últimos dias acompanhei de perto o drama de policiais militares que foram alvo de ações ousadas de bandidos. Cobri histórias como a do soldado Ramalho morto em São Gonçalo por um servente de pedreiro que confessou o crime e se encontra foragido e a de um adolescente de 16 anos que foi perseguido por uma equipe do 1º Batalhão no bairro da Ribeira e, quando alcançado, disparou várias vezes contra a guarnição.
Histórias distintas, mais com o mesmo enredo! Nas duas, os autores sabiam exatamente em quem estavam atirando e fizeram isso sem medo.
Já o policial militar, desprovido de equipamentos básicos de sua segurança, não se sente mais tranquilo. Vai para a rua tenso, ansioso, com medo e com uma única motivação: o amor incondicional pela gloriosa. Realidade de que quem está no fronte e reporta os acontecimentos não rebate. E quem está de fora desconhece.
Nos dois casos de atentado e morte os acusados foram identificados. Um deles já tem um histórico de mortes e assaltos o outro disse na delegacia que atirou por que sabia que se fosse apreendido sairia da DP antes do amanhecer, livre.
Seria bem diferente se a lei tivesse do nosso lado e ao lado do policial correto que ama sua família e que doa a sua vida pelos outros em nome da ordem. Se a legislação considerasse criminoso, mesmo ainda sem a maior idade, quem colocasse em risco aqueles que protegem o povo que protegem a própria lei.