Natal, Rio Grande do Norte, 04 de Maio de 2024
30/01/2012 às 14h33 - Atualizada em 01/02/2015 às 19h30
O delegado Graciliano Lordão, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Parnamirim e os peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia pretendem analisar ainda está semana as imagens das câmeras de segurança do Presídio Estadual de Parnamirim (PEP). As imagens não são nítidas, mas com as investigações a polícia espera poder dirimir qualquer dúvida e descobrir quem jogou a bola recheada de maconha e aparelhos celulares no pátio do PEP.
Tanto a direção da unidade quantos alguns policiais civis que investigam o caso trabalham com a possibilidade da bola ter sido jogada dentro da instituição por um servidor. Caso seja comprovado, o funcionário público poderá ser indiciado e responder na justiça por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Por outro lado, o diretor da unidade, Robson Gomes, já identificou quem iria receber a bola de futebol recheada de maconha.
Trata-se do apenado Irineu Vieira que está preso por tráfico de entorpecentes e homicídio. “Havia várias fotos da mulher e de familiares de Vieira em um dos aparelhos celulares encontrados dentro da bola”, conta o diretor.
Na sexta-feira (27), início da manhã, agentes retiram as bolas do pátio do PEP. Das três bolas de futebol uma chamou a atenção devido o peso. Os profissionais decidiram abrir. A bola de futebol estava recheada com dois quilos de maconha, três aparelhos celulares, três fones de ouvido, um carregador e preservativos.