Natal, Rio Grande do Norte, 25 de Abril de 2024

Policiais relatam que estariam na mira de pistoleiros após denunciarem colegas

Um soldado e um agente da PC divulgaram relato no whatsapp de que estão correndo risco de morte por terem testemunhado contra equipe da Polícia Civil suspeita de suborno.

Redação   29/10/2014 às 11h30   -  Atualizada em 03/02/2015 às 23h48

 A Secretaria Estadual de Segurança Pública e a Delegacia Geral da Polícia Civil convocaram reunião com dois policiais, um Militar e um Civil, que nesta terça-feira (28), divulgaram em uma rede social possíveis ameaças de morte que estão sofrendo. Em áudios, os policiais afirmam que foram testemunhas em um processo contra uma equipe da Polícia Civil, em possível caso de suborno, e agora estariam na mira de pistoleiros. Um dos policiais chega a se emocionar ao pedir proteção para ele e para a família.

O suposto caso de suborno teria acontecido ainda no ano passado, após um suspeito de tráfico ser preso. Após denúncias de que o criminoso teria dado alguma vantagem pra ser liberado pela equipe da Polícia Civil, o Ministério Público teria aberto procedimento e, com isso, dois policiais, o soldado Denis e o APC Gustavo, testemunharam contra os colegas.

Ouça áudio divulgado no whatsapp por um dos policiais:



A partir daí, eles relatam que passaram a se sentir ameaçados e, inclusive, teriam recebido informações de que pistoleiros estariam contratados para matá-los. Diante da divulgação dessas informações na rede whatsapp, a Sesed e a Degepol decidiram tomar providências para apurar devidamente os fatos.

Já na manhã desta quarta-feira, os policiais envolvidos foram convocados para apresentar detalhes dessas supostas ameaças. A Degepol disse que vai procurar ouvir também a equipe que é apontada como autora das possíveis ameaças, assim como tentar identificar de onde partiram as informações de que pistoleiros teriam sido contratados para matar os policiais.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Araújo Silva, disse ao Portal BO que também vai iniciar uma apuração e, diante dos relatos do soldado Denis, que está afastado do serviço, determinou proteção para ele.

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