Polícia realiza reprodução da morte de italiano e divulga foto de suspeito de seguir vítima

 

 

Policiais da Delegacia de Homicídios, sob o comando do delegado Raimuindo Rolim, realizou a reprodução simulada da morte do italiano Enzo Albanese, de 42 anos, assassinado no dia 2 maio deste ano. A reconstituição foi feita na noite desta terça-feira (15) e servirá como embasamento técnico para o inquérito policial. Além disso, a polícia divulgou a foto de um homem suspeito de ter seguido a vítima no dia do crime, para passar informação aos assassinos.

De acordo com o delegado Raimundo Rolim, esse homem faz parte do esquema envolvido na morte do italiano, que era diretor do Alecrim. Ele ficou responsável por seguir todos os passos da vítima, na noite de 2 de maio. Inclusive, o suspeito é filmado dentro de um supermercado, sempre acompanhando os movimentos de Enzo Albanese.

Quando a vítima foi para o estacionamento e pegou sua motocicleta, o bandido também continuou seguindo, desta vez em um Gol preto. De acordo com a polícia, esse Gol preto foi usado para dar apoio aos criminosos que estavam em um Corolla prata, usado pelos executores do homicídio.

Quem tiver alguma informação sobre esse homem que aparece nas imagens seguindo o italiano Enzo pode denunciar à polícia, através do telefone (84) 3232-1195. A identidade do denunciante será preservada.

 

Presos pelo crime
No dia 30 de maio, após investigação da Polícia Civil do RN, foi preso pela polícia italiana Pietro Ladogana, acusado de ser o autor intelectual do crime. A prisão aconteceu no aeroporto de Fiumicino, em Roma, quando ele tentava embarcar para o Brasil. No mesmo dia, os policiais civis da Dehom prenderam em Natal, a ex-mulher de Pietro, Tamara Ladogana, acusada de dar apoio no homicídio e o Policial Militar Alexandre Douglas Ferreira, acusado de ser o executor do crime. Os três suspeitos foram presos por força de mandados de prisão temporária expedidos pela 2ª Vara Criminal de Natal. Também foram cumpridos doze mandados de busca e apreensão.

Italiano Enzo Albanese saindo do supermercado na noite em que foi assassinado.

 

Durante as investigações realizadas pela Polícia Civil, foi descoberta uma organização criminosa chefiada por Pietro Ladogana, que atuava em fraudes, estelionatos e falsificação de documentos na compra e venda de imóveis especialmente nas cidades de Extremoz, Natal e Ielmo Marinho, no Rio Grande do Norte. O esquema envolvia também lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Pietro administrava ao todo dez empresas fraudulentas no ramo de corretagem de imóveis, sendo a maioria delas com endereços fantasmas.

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