Natal, Rio Grande do Norte, 02 de Maio de 2024

Polícia realiza reconstituição das mortes de mãe e filha em Nova Parnamirim

Olga Cruz de Oliveira Lima e Tatiana Cristina Cruz foram mortas dentro da casa delas.

   12/06/2012 às 08h56   -  Atualizada em 24/07/2017 às 10h31

Fotos: Sérgio Costa
Marlene Eugênio participando da reconstituição.

A Polícia Civil e os peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) realizam, na manhã desta terça-feira (12), uma reprodução simulada do assassinato de mãe e filha no bairro de Nova Parnamirim. Olga Cruz de Oliveira Lima e Tatiana Cristina Cruz foram mortas dentro da casa delas e, apesar de os acusados terem sido presos e confessado o crime, a polícia pretende esclarecer alguns pontos.

A delegada Patrícia Gama, da Delegacia da Mulher de Parnamirim, comanda a ação. Ela chegou por volta das 8h20 na residência, localizada na rua Antônio Lopes Chaves. Em rápida conversa com a imprensa, a delegada explicou que durante os depoimentos dos acusados, apareceram contradições e, por isso, fez-se necessário a realização desse procedimento para que as dúvidas sejam eliminadas antes da conclusão do inquérito.

João Batista Caetano Alves e Marlene Eugênio Gomes confessaram envolvimento com o duplo assassinato e estão presos desde o dia 16 de maio. Além deles, um adolescente também foi apreendido por suspeita de participação. Os acusados também foram levados até Nova Parnamirim e vão participar dos procedimentos.

Eles chegaram à residência por volta das 8h40, escoltados por agentes penitenciários. A reprodução simulada está prevista para ser realizada em três dias, levando em consideração os horários em que mãe e filha foram mortas e o tempo que elas ficaram dentro de casa, inclusive, a movimentação da menina de dez anos, filha de Tatiana e neta de Olga.

Após a conclusão desse procedimento e do relatório apresentado pelos peritos do ITEP, a delegada Patrícia Gama irá remeter o processo para a Justiça. Olga e Tatiana foram assassinadas no dia 7 de maio e os corpos só foram encontrados no dia 8. O crime chocou a população norte-riograndense.

Acusado João Batista sendo escoltado por policiais civis
 
*Atualizada às 13h30 para acréscimo de fotos

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