Natal, Rio Grande do Norte, 19 de Abril de 2024

Joel do Mosquito ofereceu R$ 1 milhão para não morrer, diz polícia

Crime foi planejado via audioconferência; Sete presos foram indiciados após investigação realizada pela Polícia Civil e Força Nacional

Sérgio Costa   03/08/2018 às 11h35   -  Atualizada em 03/08/2018 às 11h54

Uma investigação da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) em conjunto com a Força Nacional elucidou o homicídio de Joel Rodrigues da Silva, conhecido como “Joel do Mosquito” e resultou no indiciamento de sete detentos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (03). Joel do Mosquito, que era considerado um dos líderes de uma facção criminosa de fora do Estado, foi encontrado morto e enforcado no dia 10 de outubro de 2015, em uma das grades do Pavilhão “B” da Cadeia Pública Professor Raimundo Nonato, localizada na Zona Norte de Natal.

“Nós descobrimos que Joel do Mosquito foi morto apenas 15 dias depois de ter sido preso, em uma Operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte denominada Citronela. Assim que foi preso, ele foi encaminhado para ficar detido na Cadeia Pública Professor Raimundo Nonato. Três detentos que estavam dentro da referida cadeia realizaram uma audioconferência com outros quatro detentos que estavam em outras unidades. Os sete presos, que fazem parte de uma facção criminosa do Estado, realizaram um `julgamento virtual´ de Joel do Mosquito, o qual chegou a oferecer R$ 1 milhão de reais para não ser morto”, detalhou o delegado Odair José Soares, da Força Nacional.

Os quatro detentos indiciados que participaram do planejamento da morte de Joel do Mosquito, de fora da Cadeia Pública Professor Raimundo Nonato são Bruno Pierre Araújo Falcão da Silva, vulgo “Wolverine”; William Ferreira da Cunha, vulgo “Brahma”; Alexsandro Freitas de Souza, vulgo “Senhor”; Francisco das Chagas Rosa da Silva, vulgo “Chaguinha”. Foram indiciados por terem participado da execução, os presos João Maria Medeiros da Silva, vulgo “João do Morro”; Arlon Cleiton de Souza Barbosa, vulgo “Falamansa” e André da Silva Tomás, vulgo “André Oião”. Todos os sete presos foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado.

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