Polícia Civil diz que é cedo para ligar crimes em Felipe Camarão à morte de PM

 Em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (16), a Delegacia Geral da Polícia Civil falou sobre a onda de assassinatos registrada no bairro de Felipe Camarão, neste final de semana. Foram seis mortes e mais cinco pessoas ficaram feridas em atentados registrados no sábado e domingo.

Como as mortes aconteceram depois que um policial militar foi assassinado naquele bairro, na tarde do sábado, levantou-se a hipótese dos casos terem sido uma resposta aos criminosos. No entanto, a Delegacia Geral afirma que, embora investigue essa possibilidade, ainda é cedo para ligar a morte dos policiais aos demais atentados.

Participaram da entrevista coletiva o delegado geral adjunto, Adson Kepler, o diretor de Polícia da Grande Natal, Júlio Rocha, e o titular da Delegacia de Homicídios, Ben-Hur Cirino de Medeiros.

Eles informaram, inclusive, que já se tem uma linha de investigação bem forte para a morte do cabo PM Marcos Aurélio Lopes, mas que ainda não ser divulgada para não atrapalhar o andamento das investigações.

Os delegados informaram ainda que sobre a onda de mortes em Felipe Camarão outra linha que está sendo investigada é uma possível guerra entre criminosos de facções diferentes.