Natal, Rio Grande do Norte, 25 de Abril de 2024

Mulher afirma ser mãe de sexta criança raptada no bairro Planalto

Desaparecimento da garota de um ano e meio aconteceu há 18 anos, mas a mãe afirma que caso não ganhou destaque na imprensa.

Sérgio Costa   18/07/2014 às 19h36   -  Atualizada em 08/08/2017 às 15h05

Foto: Sérgio Costa / Portal BO

 Uma mulher de 42 anos procurou a reportagem do Portal BO para relatar que a filha de um ano e meio foi raptada de dentro de casa, no bairro Planalto, zona Oeste de Natal. Margarida Bezerra de Medeiros disse que o fato ocorreu há 18 anos, mas nunca procurou a imprensa para divulgar o desaparecimento.

A mãe informou que trabalhava como auxiliar de cozinha em um restaurante na praia do Meio onde o marido era segurança. Na noite do dia 20 de julho de 1996, ela chegou em casa, na rua Projetada, no bairro Planalto, e não encontrou a filha, Dayane Pereira da Silva. A criança tinha ficado dormindo em uma rede sendo cuidada por uma adolescente.

“Quando eu olhei par a rede e não vi minha filha fiquei desesperada, perguntei a menina onde ela estava e a adolescente não soube me dizer nada. Estou sofrendo esse tempo todo, já procurei a polícia, mas até agora nada”, relatou.

No dia seguinte, Margarida procurou a 8º Delegacia de Polícia, onde fez um Boletim de Ocorrência. Um inquérito foi instaurado, no entanto, não houve nenhuma novidade ao longo dos anos. Em 2013, a mulher procurou novamente a polícia que resolveu retomar as investigações. O delegado Ben-Hur Cirino Medeiros, titular da Delegacia de Capturas, preside o inquérito.

Crianças do Planalto
No final dos anos 90 e início dos anos 2000, o caso de cinco crianças desaparecidas no Planalto ganhou destaque até mesmo na imprensa nacional.

As cinco crianças foram sequestradas entre os anos de 1998 e 2001 e, desde então, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte nunca conseguiu apresentar uma resposta concreta sobre o paradeiro delas. Yuri Tomé Ribeiro, hoje com 16 anos, Joseane Pereira dos Santos, hoje com 22 anos, Moisés Alves da Silva, hoje com 18 anos, Gilson Lima da Silva, hoje com 16 anos, e Marília Gomes da Silva, hoje com 14 anos, nunca foram localizados por seus familiares.

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