Natal, Rio Grande do Norte, 27 de Abril de 2024

Matou, confessou e foi embora

Assassino confesso do policial militar Ramalho é considerado foragido

Sérgio Costa   29/12/2011 às 12h33   -  Atualizada em 30/01/2015 às 23h42

Era quinta-feira, 24 de Novembro, dezoito horas e quinze minutos. Elder Fernandes de Araújo saiu tranquilamente pela porta da frente da delegacia de São Gonçalo do Amarante após confessar ter assassinado a tiros o soldado da polícia militar Antônio Carlos Ramalho, vinte dias antes.

Dinho como é mais conhecido disse o delegado Ádson Képler que atirou porque pensou que a vítima se tratava de um desafeto o qual o teria marcado de morte.

Durante os dias que se seguiram após a morte do policial, várias diligências foram feitas na tentativa de prender o acusado que foi identificado ainda no dia do crime. Dezenas de policiais se empenharam dia e noite nas buscas até que Dinho foi localizado e após um acordo se apresentou com um advogado.

Na oportunidade foi solicitada a justiça a prisão preventiva do acusado que acabou não sendo decretada a tempo e Dinho seguiu para uma fuga anunciada. A juíza só assinou o pedido do delegado no dia seguinte. Tarde demais.
O homem que tirou a vida do PM Ramalho desapareceu, tomou o destino da liberdade, do desconhecido e deve numa hora dessas está dando gargalhadas de tudo e de todos.

Esta lamentável realidade só e faz ter mais certeza que enquanto não houver uma justiça forte e eficaz continuaremos chorando pelos nossos e pelos outros.
 

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