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Natal, Rio Grande do Norte, 18 de Abril de 2024

Dois pesos e duas medidas: Enquanto delegado preso fica em cela especial, policial preso é colocado em CDP

Thyago Macedo   10/09/2015 às 18h49   -  Atualizada em 24/08/2017 às 07h11

 A prisão de um Agente da Polícia Civil, nesta quarta-feira (9), mostrou mais uma vez a forma como a Delegacia Geral da Polícia Civil trata aqueles que fazem parte dos seus quadros: com dois pesos e duas medidas.

Enquanto o delegado Olavo Dantas, que está preso desde 8 de julho, aguarda o desenrolar de seu processo detido em uma cela sozinho, em uma delegacia, o policial civil Rossini Pinheiro foi colocado em uma cela no Centro de Detenção Provisória da Ribeira, onde estão dezenas de presos, na manhã desta quinta-feira (10).

Lembro que na época da prisão do delegado Olavo, a alegação da Degepol para ele não ser colocado em uma cadeia comum era que como profissional da segurança, sua própria segurança estaria comprometida ao se juntar a outros presos. Então, o mesmo argumento não vale para o policial Rossini ou vice-versa?

Não estou aqui defendendo o agente preso e muito menos o delegado. Os dois são investigados por crimes que supostamente cometeram e devem ficar presos o tempo que a Justiça entender necessário.

A crítica é ao tratamento diferenciado que a Sesed e a Degepol deram aos casos, claramente privilegiando o delegado Olavo. É por essas e outras que a Segurança Pública do nosso Estado está como está.

Ou vocês acham que em outras esferas também não há tratamento diferenciado? Será que o preso rico é tratado igual ao pobre? Será que a morte do rico é investigada igual a do pobre?

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