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Natal, Rio Grande do Norte, 29 de Março de 2024

Caso Maisla: Defesa recorre da sentença e Osvaldo espera ganhar liberdade

Tribunal de Justiça vai julgar recurso que pede a nulidade do processo na próxima quinta-feira.

Thyago Macedo   27/03/2012 às 13h54   -  Atualizada em 24/07/2017 às 09h04

Foto: Thyago Macedo

O vendedor ambulante Osvaldo Pereira Aguiar, preso na Penitenciária Estadual de Alcaçuz pela morte da menina Maisla Mariano dos Santos, ainda espera ganhar a liberdade e ser inocentado do crime. Ele foi condenado a 40 anos pelo assassinato, mas a defesa recorreu da sentença e a apelação será julgada na próxima quinta-feira (29).

Os advogados de defesa de Osvaldo entraram com recurso alegando que a decisão dos jurados não foi tomada de acordo com que está nos autos. Na manhã desta terça-feira (27), o advogado André Justo foi até Alcaçuz para dá a notícia do julgamento do recurso a Osvaldo, que se disse esperançoso com a possibilidade de liberdade.

“Estou me sentido próximo da minha liberdade. Estou preso injustamente e estou perdendo meu tempo aqui dentro. Podia estar lá fora trabalhando, até porque corro risco de vida aqui dentro, pois na semana passada, tentaram quebrar o portão da minha cela para me matar”, revela o Osvaldo.

Para o advogado André Justo, o apelo popular contribuiu para a condenação de Osvaldo Pereira, pois a acusação ficou carente de provas. Por esse motivo, a defesa entrou com apelação para a nulidade do processo e a reforma da sentença. “Entendemos que a decisão dos jurados foi contrária às provas que estão nos autos. Então, queremos que o Tribunal de Justiça reveja esse processo”, explica.

Osvaldo Pereira chegou a falar que teme pela sua vida dentro e fora de Alcaçuz. “Eu temo ser solto, ir para Natal e vir alguém me matar, pois nem mesmo Jesus se livrou da covardia”, completou o detento, que está preso desde o ano de 2009, quando Maisla Mariano, que tinha 11 anos, foi morta e esquartejada.
 

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