Natal, Rio Grande do Norte, 24 de Abril de 2024

Apagão iluminou o sonho de liberdade de Diego Branco

Sérgio Costa   06/08/2012 às 13h56   -  Atualizada em 06/02/2015 às 03h22

Foi literalmente um momento de escuridão, de breu, da ausência total de luz, para a maioria dos mais de 900 presos. Para alguns, no entanto, foram os 87 minutos mais esperados dos últimos tempos. Alcaçuz, sexta-feira, início de noite e a liberdade foi lá fazer uma visita íntima a oito detentos. Ela chegou de repente, mas dizem por aí que já era aguardada como uma meretriz de porta de cadeia. Ela ficou pouco tempo. Um instante só. Mas o suficiente para deixar o seu perfume.

Quando os agentes e policiais da guarda se deram conta, a liberdade já tinha ido embora levando com ela os seus clientes Vips. Um deles foi Diego Branco, um bandido conhecido e destemido. Já atirou em polícia, assaltou residências e famoso no meio da bandidagem por ser conquistador, galanteador metido a Dom Ruan. Diego é considerado uma arma letal contra a paz.

Alguns dias já se passaram e o que se ouve por aí nas redações de polícia e ranchos de Batalhões é que o apagão foi criminoso. A liberdade, na verdade, foi a convidada especial daquela noite. Diego Branco e seus oito cavaleiros foram capazes de tirar da escuridão a luz que precisavam para escapar do que para muitos é a forma mais interessante de gerenciar o crime, viver em Alcaçuz! 

Tópicos: alcacuz, fuga, apagao
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